segunda-feira, 15 de dezembro de 2008

[Silêncio] Cuidemos do que é nosso!

Cartazes de festas, de congressos, de simpósios, de eventos beneficentes e de palestras, painéis informativos, de rifas, de vagas em república, de assembléia entre alunos e até piadas. Ah, já ia me esquecendo das inúmeras sulfites com a expressão “silêncio”.
As tantas folhas que por hora encontramos pela universidade nos mostram o quanto dizemos por papéis e silenciamos nossa comunicação. Todos passam e despercebidos notam qualquer palavra solta no caminho. Será que alguém, ao descer a escada e se deparar com a mesma mensagem na porta, nos vidros, em baixo da escada, no saguão
de entrada e na outra porta, ainda olhará as informações no mural?
Os murais, espaços normalmente reservados para a comunicação, tornam-se locais de notícias antigas, mensagens ultrapassadas e ainda sem qualquer organização. As portas, vidros, janelas e paredes ficam carregadas de fitas adesivas velhas, restos de papéis, colas ressecadas e lotadas de lixo. Além de ignorarmos e fazermos pouco caso à poluição visual esquecemo-nos de que estamos tratando de um prédio público, o qual raramente tem recursos para sua manutenção.
Assim, com que direito permanecemos a fazer isso? O fato de eu mesmo já ter posto um desses informativos no vidro não me impede de mudar de atitude e ter consciência
que também sou responsável pelo patrimônio público.
Seria tão mais fácil e eficiente se não nos silenciássemos e somente os murais fossem locais de informativos e de divulgação de festas, eventos, etc. Melhor ainda seria se todos nós nos preocupássemos com nossa universidade, bem como com todos os espaços públicos.