sexta-feira, 18 de abril de 2008

Eleições para sucessão da reitoria da UFSCar

Durante o primeiro semestre desse ano ocorrerá nos três campi da universidade a eleição para a sucessão da reitoria da UFSCar, e para tal evento é de extrema importância que docentes, discentes e funcionários estejam conscientes das implicações e conseqüências decorrentes da formação de um novo grupo gestor, bem como estarem engajados com a vida política universitária, pois esse é o principal mecanismo que detemos para transformar a universidade num espaço democrático.
Diante disso, convém informar que, provavelmente, duas chapas disputarão as futuras eleições, e que no período que antecede a votação, estarão apresentando suas propostas, daí a importância de todos estarem atentos aos discursos dirigidos pelas mesmas. Uma delas, por exemplo, realiza periodicamente reuniões para a construção de um plano gestor, de forma que todos os segmentos da universidade podem participar e dar sua contribuição. Para tanto, também se faz importante a participação de todos.
Assim, o tempo que antecede o pleito constitui-se um período propício e fértil à criação de propostas, sugestões e idéias para futuras ações e políticas dentro da universidade. É o momento no qual são consolidadas as frentes de direcionamento dos recursos universitários, portanto, cabe a todos nós não nos mantermos alienados ao processo eleitoral para que posteriormente possamos cobrar pelo que nos foi assegurado.

Fábio Ortolano é discente do curso de Turismo e participante do conselho pra sucessão da reitoria da Universidade Federal de São Carlos.

Fim da Paridade de votos

A constituição universitária brasileira sugere que as universidades tomem suas decisões com a participação de todos os membros da universidade, concedendo 70% do seu poder aos docentes, 15% aos discentes e 15% aos técnicos e funcionários.
Diferentemente a esse sistema de eleição, desde 1988 a Universidade Federal de São Carlos optou por um método mais democrático, implantando assim, a paridade de votos, na qual todos os setores apresentam a mesma representatividade.
Todavia, durante reuniões realizadas esse ano pelo conselho universitário, em São Carlos, numa ação de retrocesso, cogitou-se o cancelamento da paridade de votos, voltando dessa forma, ao sistema anterior de caráter menos democrático. Mas como as eleições desse ano já estavam próximas deixaram essa idéia para uma discussão posterior ao processo eleitoral.
Portanto, discentes, técnicos e funcionários devem militar por seus direitos e lutar por seus ideais , exigindo seus espaços dentro da universidade, pois uma instituição de ensino só se tornará excelente quando houver de fato democracia, já que todos têm a capacidade de votarem com consciência nas tomadas de decisões.

Fábio Ortolano é discente do curso de Turismo da Universidade Federal de São Carlos campus Sorocaba.