sexta-feira, 21 de maio de 2010

Restaurante Universitário

O polêmico espaço para as refeições da comunidade universitária volta a estar em pauta nas discussões de corredor e entre representantes dos segmentos da universidade.
O fato é que, visivelmente, as instalações não comportam a demanda de alunos e servidores que o campus possui, assim, tem gerado um desconforto a todos que se utilizam do RU. E para piorar, cabe mencionar, que não estamos em capacidade máxima.
Agravando a situação, nos deparamos com a falta de educação e respeito ao próximo praticada por muitos ao “furarem” a fila. É ridículo pensar que será necessária uma corrente de isolamento para organizar a fila, pois agimos como porcos e outros animais, que só através de uma barreira física consegue enxergar os limites de sua ocupação no espaço.
E isso já não é mais culpa apenas daqueles que “furam” a fila, pois descaradamente, estes mostram seu caráter e forma de se relacionar e pensar no coletivo, mas de todos que se mantêm intactos e conformados. Como sugestão, para compreendermos essa prática voltada ao umbigo, recomendamos o livro de Sérgio Buarque de Holanda Raízes do Brasil.
Um dos problemas gerados a partir disso tudo é o comprometimento do horário de almoço dos servidores, que podem ter suas tarefas prejudicadas, inclusive as de atendimento à comunidade universitária. Para tanto, foi determinado que se tenha duas filas para otimizar o acesso às refeições, gerando, dessa forma, insatisfação por parte da comunidade.
Assim, sugerimos que isso comece a ser discutido pensando nos problemas de infraestrutura que a universidade possui e atentando-se a todas as variáveis – a exemplo, o “fura-fila”.